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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para que serve um barômetro? A Pressão do Ensino!!!

Anda circulando pela Internet uma historinha falsa, mas muito edificante. Nossa versão foi retirada do site do professor de ciências da computação Valdemar Serzer, da USP. Uma versão em francês (também reproduzida no site) afirma que a história é do começo do século.

Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro na revisão de uma prova de física que recebera nota zero. O aluno dizia merecer nota máxima. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e eu fui o escolhido.

Chegando à sala de meu colega, li a questão da prova: Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o auxílio de um barômetro. A resposta do estudante foi a seguinte: Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da corda; esse comprimento será igual à altura do edifício.

Sem dúvida a resposta satisfazia o enunciado, e por instantes vacilei quanto ao veredicto. Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha respondido à questão, mas sua resposta não comprovava conhecimentos de física, que era objeto da prova. Sugeri então que ele fizesse outra tentativa de responder à questão. Meu colega concordou prontamente e, para minha surpresa, o aluno também.

Segundo o acordo, ele teria 6 minutos para responder à questão, demonstrando algum conhecimento de física. Passados 5 minutos, ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala. Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso logo em seguida. Mas o estudante anunciou que não havia desistido. Ele estava apenas escolhendo uma entre as várias respostas que concebera.

De fato, um minuto depois ele me entregou esta resposta: Vá ao alto do edifício, incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo t de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula h = (1/2)gt2, calcule a altura do edifício. Nesse momento, sugeri ao meu colega que entregasse os pontos e, embora contrafeito, ele deu uma nota quase máxima ao aluno.

Quando ia saindo da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras respostas para o problema. Não resisti à curiosidade e perguntei-lhe quais eram essas respostas. Ele disse: Ah! Sim, há muitas maneiras de achar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro. Por exemplo: num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício. Depois, usando-se uma simples regra-de-três, determina-se a altura do edifício. Um outro método básico de medida, aliás, bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o número de marcas tem-se a altura do edifício em unidades barométricas. Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e balançá-lo com um pêndulo, o que permite a determinação da  aceleração da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício, obtêm-se duas acelerações diferentes, e a altura do edifício pode ser calculada com base nessa diferença. Se não for cobrada uma solução física para o problema, existem muitas outras respostas. Minha preferida é bater à porta do zelador do prédio e dizer: ‘Caro zelador, se o senhor me disser a altura deste edifício, eu lhe darei  este barômetro’.

A essa altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta esperada para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava farto das tentativas do colégio e dos professores de dizer como ele deveria pensar.  

Fonte
PARA que serve um barômetro? Disponível em: <http://www2.ufpa.br/ensinofts/barometro.html>. Acesso em: 24 jan. 2007.

sábado, 23 de outubro de 2010

Teoria Hipodérmica ou dos Efeitos Ilimitados

Período: Anos 20/30
Contexto Histórico: Em 1914-18, a propaganda de massa começa a ser utilizada como estratégia de guerra e as pessoas despertam para os seus efeitos no totalitarismo. Populações heterogêneas das sociedades industriais não estavam unidas em torno de um sentimento que mantém o cidadão como membro de uma totalidade. Na medida em que os países se comprometiam politicamente, tornava-se indispensável despertar nos cidadãos o sentimento de ódio contra o inimigo e de ânimo diante de tantas privações; surgia a necessidade mais do que urgente de se forjar elos entre o cidadão e a pátria. A Teoria Hipodérmica surge nesse período, entre as duas Guerras Mundiais e regimes como nazismo, fascismo, comunismo e socialismo  como paradigma científico e empirista dos estudos dos efeitos da comunicação.
Escola: Escola Norte-America
Palavra Chave: Manipulação
Elemento Principal: Individuo anônimo, separado, atomizado e isolado na massa e de suas referências, restando apenas a mídia que inocula a informação sem encontrar resistência alguma.

Devido a um contexto histórico-social tão conturbado o resultado obviamente fora o enfraquecimento dos veículos tradicionais como familia, religião, comunidade, associações de trabalho fazendo com que o individuo se desconecta-se e preparasse para o advento do isolamento e alienação das massas. A qualidade do "homem massa" é ser inculto. Sendo a massa seu juízo e formadora de opinião geral. 
É de extrema importância compreender o conceito, estrutura e composição da Massa, para que se possa desbravas esta Teoria. 
O conceito "Massa" é tudo que não se avalia a si mesmo. O individuo não se aflinge em ser como todo mundo mas sente-se a vontade em se reconhecer idêntico aos outros.
A massa subverte tudo o que é diferente, singular, individual, qualificado e selecionado. 
A homogeneidade da massa não se baseia na personalidade de seus membros, mas sim na dos que reúnem um a todos os outros. Geralmente têm um único objetivo(+ simples possível) e suas idéias são também as mais radicais e exclusivas.
Sua estrutura é constituída por um agregado homogêneo de indivíduos heterogêneos, vindos de ambientes diversos e classes sociais diferentes.
Por fim a massa não se dispõe de tradições, regras de comportamento, liderança e estrutura organizacional. Sendo assim orienta a atenção dos membros para longe de suas esferas culturais e de vida, para áreas não modeladas ou expectativas.
Daí nasce a capacidade de manipulação dos meios de comunicação.
Segundo o pensamento filosófico-político europeu a massa é um grupo que surge e vive além de vínculos comunitários pré-existentes, que resulta na desintegração das culturas locais, sendo as funções de comunicação impessoais e anônimas, nascendo desta fragmentação a audiência indefesa e passiva.
Sendo assim, "cada individuo é um átomo isolado que reage sozinho às ordens e às sugestões dos meios de comunicação de massa monopolizados." Wright Mills
Conseguindo a propaganda atingir o individuo da massa; a persuasão é facilmente inoculada obtendo o êxito que se propõe. 
Esta Teoria é baseada na Teoria Behaviorista. Era estudada o objeto e sua adaptação ao ambiente. Divididas em unidades: E(estimulo) > R(resposta)
E(estimulo)= Impacto do ambiente sobre o individuo.
R(resposta)= Reação ao ambiente
Reforço= Efeitos da ação em condição de modificar as sucessivas reações ao ambiente.
Bauer dizia que o estudo do efeito fora esquecido durante o período da T. Hipodérmica, pois já o tinham como algo previsível.
- Modelo de Lasswell  
Superação da T. Hipodérmica
Período: 1948
Para Lasswell o efeito desejado na massa só obteria um resultado positivo caso fossem respondidas as seguintes perguntas:
Quem? Diz o que? Por qual meio? A quem? Com qual efeito?
Cada um destes questionamentos determina um estudo especifico, sendo: Estudo do Emissor/ Análise do conteúdo da mensagem/ mídia/ audiência e efeito.
A partir de suas pesquisas toma por verdade implícita que a iniciativa é exclusiva do consumidor e os efeitos são exclusivos sobre o público.
Premissas a respeito:
- Individuo(passivo) atingido pelo estimulo produzido pelo emissor(ativo).
- Após a introdução da mensagem são aguardadas do receptor duas consequências:
1- Análise do Conteúdo 2- Mudança de comportamento, opinião e atitude.
- Comunicador e destinatário isolados, independentes, livres de interferências sociais, culturais e situacionais. 

audiência é o conjunto de classes, idades, sexos, categorias e etc.
Os estudiosos tinham pleno conhecimento de que o individuo estava cercado por familia, religião e amigos, entretanto achava-se que isto não influenciava, melhor dizendo as relações interpessoais eram tidas como irrelevantes.
> Lasswell adequou a T. Hipodérmica a realidade de seu ponto de vista. Transformando o individuo passivo que não resistia a inoculação de informação a um receptor ativo e resistente as informações e cercado de interferências.
Para que a T. Hipodérmica chegasse ao fim e fosse superada, idéias e linhas próprias da teoria surgiam e cooperavam para o fim.
- Conceito Blumeriano de massa: eram necessários amostras de um conjunto de indivíduos heterogêneos, para que se avalia-se.
- Exigência da indústria da comunicação que começam a questionar a eficácia e buscam compreender a fruição do público. Para isso houve dois lados, sendo o que estava em sintonia com a T. Hipodérmica, que eram selecionados indicadores e variáveis para compreender o consumo da audiência. E do outro lado reunia-se evidências empíricas de que esse consumo era relacionado e não indiferente.
Sua superação deu início a compreensão apropriada do comportamento de público. Confirmando a concepção behaviorista de que os indivíduos eram diferentes e independentes.
- Audiência intratável: pessoas decidem se querem ou não ouvir, quando ouvem a mensagem não surte efeito ou o efeito é controverso.
A Superação é erguida em cima de um tripé de diretrizes, sendo:
> Fenômenos Psicológicos individuais: abordagem empírica 
> Fatores de mediação: abordagem empírica(psico-experimental e sociológica)
> Relação entre individuo com a sociedade e meios de comunicação: abordagem funcional para temática global.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Importância da "Teoria da Comunicação"

Começando pela seguinte informação, de que não há “uma Teoria”, mas sim “diversas Teorias da Comunicação”. O conjunto das teorias americanas, todas dentro do quadro da sociologia da comunicação e que têm uma herança francesa por via de Gabriel Tarde, de Durkheim, foi levado aos Estados Unidos por europeus. Gente que mora nos Estados Unidos, mas que vem da Europa e que fundou um campo de pesquisa em comunicação de massa, The Mass Communication Research. Todos esses trabalhos se dão no quadro da sociologia e da psicologia, sociologia da comunicação, psicologia da comunicação, escola americana, sociologia funcionalista. Ora para atender a mercados, ora para atender a governos, saber sobre a composição e o comportamento das massas.
As teorias sobre a comunicação, de modo geral, vão substituindo umas às outras, e  tudo conflui para se chegar hoje à autonomia do campo comunicacional. Logo o campo da comunicação já tem uma autonomia de questionamento com relação à sociologia, à antropologia e à psicologia.
O campo comunicacional fala de um conjunto que já se constitui como um objeto teórico, enquanto a prática jornalística ou publicitária é uma prática recortada, que nem sempre recobre ou dá conta do que é efetivamente o objeto da ciência do saber comunicacional.
É possível afirmar que a Teoria da Comunicação procura sistematizar hipóteses e estudos sobre as experiências e as realizações de um comunicador ou de um grupo de comunicadores. Igualmente, é aceitável declarar que uma teoria da comunicação se ocupa da definição dos dispositivos que viabilizam e influenciam algumas etapas ou todas as etapas da ação de comunicar: da organização mental necessária para a transmissão de uma mensagem – incluindo aí a criação, a operação e a manutenção dos meios materiais (o corpo, câmeras, programas de computador, cadernos, livros etc.) que permitem a existência da dinâmica comunicacional.
A mesma é capaz de responder a perguntas como: para que serve? De que modo nos ajuda a refletir sobre nossa condição humana? De que modo nos ajudar a lucrar? Tornando uma informação em algo comum, ou seja, possibilitando a compreensão mútua e o estabelecimento de relações de interferências entre indivíduos e grupos, mediados ou influenciados por fatores diversos. Dando as ferramentas necessárias ao individuo, Eu, para envolver-se com ou destacar-se de uma determinada realidade noutra, ou seja, possibilitando processo que envolve a formação, a apresentação e a negociação de sentido é a base que permite a existência de todas as praticas sociais, a organização da família, o trabalho em grupo, a partilha de bens culturais, a criação de relações de poder e de cooperação.

domingo, 26 de setembro de 2010

Como Você Vê o Mundo?




Percepção Visual
A grosso modo seria o produto final da
 visão consistindo na habilidade de detectar a luz e interpretar as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico.
As percepções servem de base para nossa sociedade, pois são um ponto de partida para obtermos um conhecimento sobre o mundo que nos rodeia.
O mundo em que vivemos consiste em duas realidades...(Calma gente não é o Matrix) a sensorial de caráter individual; e a normativa que consiste na influência exercida pelos outros em nossa personalidade.

“Vemos as coisas não como elas são, mas como nós somos”.

O pensamento de Kant faz com que o processo da percepção ultrapasse o apenas Ver.
As mensagens visuais são expressas e recebidas a nível representacional – aquilo que se vê e se identifica com base no meio ambiente e na experiência; a nível abstrato e a nível simbólico. 
Ou seja, as diferenças individuais, como a acuidade visual ou habilidades espaciais, também podem afetar a percepção visual. Há também outros fatores que podem influenciar a interpretação das coisas vistas, como a personalidade, estilos cognitivos, sexo, ocupação, idade, valores, atitudes, motivação, crenças, dentre outras.

Dando um toque publicitário, a percepção visual deve ser o complemento de uma idéia sugerida pelo autor da propaganda despertando em quem vê o desejo de possuir objeto. É o estimulo que o cérebro recebe para imaginar como o comercial seria completado se bem elaborado cria a necessidade de consumir.
Os consumidores tendem a perceber o objeto como o todo, e o cérebro da continuidade ao que está incompleto. 
A percepção é a imagem mental que se forma com a ajuda das experiências e das necessidades. E o resultado de um processo de percepção é a interpretação das sensações.